Podemos ter cada um
uma missão, mas temos apenas um propósito... Amar.
Sabe aquelas perguntas clássicas, do quem sou, onde estou, para onde
vou?
Que podem estar martelando na sua mente hoje ou em algum momento já
martelaram, mas, sem encontrar respostas, você desistiu de responder. Pois bem,
e se eu te disser que a resposta é a mesma para qualquer uma dessas perguntas e
serve para qualquer pessoa. O que você me diria? Com certeza que estou louca,
ou sendo muito simplória, talvez, muito otimista. É pode até ser, mas pare para
analisar se sempre no final a resposta não era (é) essa. Amor.
Amor ao próximo, amor a Deus, amor a você mesmo, amor em todas as suas
formas. Pensa comigo. O que você já conseguiu realizar na sua vida e ter
sucesso sem amor. Foi por amor que esse mundo foi criado, quantas guerras foram
iniciadas em ‘nome do amor”, quantos já não morreram por seu grande amor (são
formas distorcidas do amor mas isto não vem ao caso). A literatura fala sobre
todas as formas de amor, de amar desde sempre. E as pessoas nunca se cansam de
ler sobre ele. Por quê? Por que o amor sempre foi tema e ainda assim sempre um
dilema?
Dia desses estava vendo o filme ‘Frozen’ aquele da história da princesas
Elsa e Ana, que como todo desenho da Disney traz uma mensagem de encorajamento.
Neste a princesa Elsa que passa a vida infeliz se escondendo de todos e de tudo
só descobre a felicidade quando se afasta de todos e aceita-se como é. A partir
daí tudo muda, sua visão de mundo (castelo que ela cria), de si mesma, até seu
caminhar e penteado mudam. Porém, ainda assim, sua visão é equivocada, apesar
de estar livre dos olhares alheios ela continua presa a preconceitos que estão
enraizados...ela se isola e cria um mundo só seu e com medo de se mostrar cria
um Castelo de ilusões. E para deixar tudo bem mais difícil para si mesma, ela
coloca um guardião assustador para afastar qualquer um que ouse tentar se
aproximar de seu mundo tão exposto e frágil (quem nunca?!). Somente quando se vê num momento
de crise, de vida ou morte, quando algo de precioso lhe é tirado (a vida de sua
irmã) é que ela finalmente abre mão de conceitos, paradigmas, opiniões e se
arrisca. Perder para ganhar. Ela, então, se abre para o seu verdadeiro eu, e
faz isso por amor. O amor a liberta. A livra das amarras que a escravizavam
numa vida vazia, sem viço, sem brilho e a remetem direto para o sol, para luz.
A magia do amor.
E assim somos nós... quantas vezes tememos sair de nosso castelo para
explorar o mundo ou permitir que o mundo nos veja como somos, ou nos
permitirmos olhar o mundo por um novo ângulo, uma nova perspectiva.
Talvez seja esta nossa grande missão, encontrarmos a nossa forma de
amar, um porquê para amar e principalmente aprender a amar. Amar o outro e a
nós mesmos. No fim nossa missão e nosso propósito parecem ser o mesmo, caminham
lado a lado na estrada da vida rumo ao destino maior que sempre foi e sempre
será...o Amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário